sabem aquela sensação de não saber em quem podemos confiar? ultimamente é aquilo que sinto. sinto que não posso abrir a boca com ninguém que a minha vida vira comentário nas minhas costas. é terrível. a ideia não é vitimar-me, longe de mim. mas realmente nós apostamos tudo em certas pessoas, gostamos mesmo dessas pessoas, e no fundo, o que recebemos em troca não é metade do que damos.
e perguntam vocês assim: mas só agora é que percebeste isso? não. nada disso. simplesmente só me apercebo cada vez mais de que existem os verdadeiros amigos com quem podemos contar sempre (poucos mas suficientes), os conhecidos que alguns vão dando jeito, e os colegas. e esta é a mais pura verdade. não se pode confiar nesta ou naquela pessoa só porque parece que sim, temos de ter provas. eu, pelo menos. cada vez mais preciso que me provem que merecem a minha confiança, a minha amizade. não sou mais que ninguém, simplesmente quero saber com o que conto, quero saber que estou a falar com alguém e que a conversa fica por ali e não vai andar a passear. mas pronto. a vida é mesmo assim e é com os erros que se aprende, e (in)felizmente que estou sempre a aprender.
a idade vai-nos trazendo algumas vantagens.
beijo*
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